Monday, December 28, 2009

ReNOVAndo!



Festas.


O povo acorda: compras.
Almoça: compras.
Janta? Compras.
Fila é o regimento que impera para a civilidade.
Caos.
O desespero de achar aquele procurado ‘souvenir’ ideal.
O mercado é o centro da bolsa de valores.
E a loucura se instala.

Superprodução na mesa.
A maquiagem combinando com o sapato.
E depois das 23h59, na 00h01, os copos estão cheios.
Hora de pensar. Hora de refletir.
Ver que acima de toda essa reviravolta, um abraço vale mais que um embrulho.
Um simples pensamento bom é a entrada para o prato principal.
E o coração é a taça das emoções.
Pensar que os frutos do melhor que podias plantar estas colhendo.
E que todos os dias é um dia novo.
Cada segundo das 24 horas desses próximos dias, a vida se transforma e tudo pode acontecer.
As melhores chances, as mais difíceis escolhas, as decepções e as realizações.
A vida é que vira uma grande liquidação, onde temos as opções e chances pra escolher e pagar pra ver.

Os sonhos são cada vez mais possíveis e a humanidade não tem limites.
Num mundo utópico, mas talvez possível, onde as pessoas possam torcer mais pelas outras e terem menos medo de serem felizes.
Sem medo de fugir dos padrões.

Compreendam que os corações são movidos pelos duelos entre sentimentos e razão, e que nem sempre se acerta ao seguir qualquer um deles.
Compreendam que a felicidade é uma oportunidade, um momento, uma conseqüência de que se fez o que se quis.

E assim, eu deixo minha mensagem de boas várias e várias festas!
Pra que elas não sejam só feitas de renovação do guarda-roupa, mas sim de renovação interior.
Onde a saúde e o amor caminhem lado a lado em mais um ano que nos ensinará a desvendar os mistérios da vida através das batalhas diárias desse mundo louco e lindo.


Supere-se!


Um Lindo 2010!
Listening d*_*b Listening To The Music / Doobie Brothers

Monday, December 07, 2009

Ah, sim... As decepções!


Nos últimos tempos, semanas ou dias.
Ou, simplesmente, nos últimos capítulos, o processo de reparação de sentimentos das pessoas anda bastante conturbado.
A teoria da atração pelo caos.
A constante cena de abatimento pelas decepções.
Ah, sim... As decepções!

Tão presentes no cenário da vida complicada das relações de hoje.
Essas que nos arrasam, que nos tiram o chão, o céu, a saliva do paladar.
Delas vem muitas coisas, quais não sabemos lidar muito bem.
Delas vêem as depressões, vêm as insônias, vem a fome ou vem a falta dela.
E, principalmente, aquela seqüela de que nunca mais seremos os mesmos depois.
De que dali pra frente, um novo ser se cria. Uma nova visão de tudo se constrói.
O que diverge em seus dois lados. Como sempre.
Aquela visão de que o sofrimento te fez mais forte, mas ao mesmo tempo menos humano.

Mas no fundo, de quem é a culpa das decepções?
É difícil dizer, porque é difícil aceitar.
As decepções vêm das ilusões criadas por quem?
Você sempre espera de alguém o que esse alguém não pode te dar.
E quando te dá, não é do jeito que quer.
Sim, a pretensão é sua. Mas sua culpa vem com desconto. Lembra: você é ser humano.
E ser ser humano é ter um grande álibi.

O sofrimento, muitas vezes é opcional.
Da proporção do nosso mundo de sonhos.
E quando se entende isso, as decepções são menores, menos frustrantes, menos doloridas.
Elas não deixarão de existir. A não ser que você opte em não esperar nada de ninguém.

O que não é tão simples assim não.
E não esperar nada de ninguém, seria não esperar tanto pro positivo quanto pro negativo.
Sendo que não esperar pelo positivo é viver sem ter graça de sonhar.
Com o tempo, a gente percebe que, inicialmente, se iludir é opcional.
Depois é inconsciente escolher o caminho que menos doer, mesmo se ele for o menos feliz.

Daí a gente se transforma nessas pessoas que têm de monte por aí.
Os 'corações de pedra', os 'sem alma', os 'desacreditados'.
São inúmeros.
Que vão desvendando essa vida misteriosa, estranha e confusa.

Mostrando e aprendendo que a busca da felicidade é eterna.
Queremos ser felizes, e não sentir dor.
Será que é possível?


Listening d*_*b Milagreiro / Cássia Eller & Djavan

Linha bamba

Respirar para inspirar e esperar. Em um suspiro me reviro no tempo. Daquilo que poderia ser, mas sei que não devo. Será que espero? Ou me de...