Friday, July 23, 2010

Disritmia.

Das adversidades saem as soluções que vão se encaminhando através dos sinais universais e naturais.
Nada se perde entre as buscas incessantes, entre noites pensantes e entre copos de amantes.
Do submundo desconhecido do inconsciente até a realidade estampada nos objetivos, há o tempo em que as ruas 'desbifurcam' resultando numa reta.
A sensação de encontrar o ritmo do passo, mesmo distante do ângulo do quadril, já é quase o desfecho para uma boa dança.
O resto, os 2/3, ficam para as próximas curvas, para as próximas suspiradas profundas e balançadas de cabeça desconfiadas com olhar infinito espalhado pelas janelas por aí.

Quando que o que importa é não se intimidar pelas indagações cotidianas, fazendo delas, aliadas, e seguir desviando das inconvêniências teimosas que cruzam o meio-fio.

Na destreza dos movimentos e no compasso desritmado da música, se perder no meio, não importa.
O importante é se achar no tempo e dançar até as pernas não aguentarem mais.
Afinal, saber dançar perfeitamente, seria muita pretensão.



Listening d*_*b Duke Ellington & John Coltrane / In A Sentimental Mood

Linha bamba

Respirar para inspirar e esperar. Em um suspiro me reviro no tempo. Daquilo que poderia ser, mas sei que não devo. Será que espero? Ou me de...