Tuesday, December 19, 2006

Voar: Uma opção!

As coisas caminham sempre quando se tem os mesmos pensamentos ao seu favor.
Isso vindo de alguém que observa de dentro dessa vez.
Apesar da felicidade ser algo opcional e muitos discordarem disso, ela dá o ar da graça nos mínimos atos e nas direcionadas intenções.
Sim, é uma opção estar nesse estado e ponto final.
O sentido da liberdade se dá por outro, quando você sabe escolher e não apenas sabe que tem o direito.
É muito melhor quando se sabe onde enfiar a liberdade pra fazer tudo isso.

(Calma leitor... Sem maliciar a imaginação, por favor. Mas é livre pra pensar o que quiser).

Uma mulher de sorte.
Uma mulher livre.

Eu sei que é difícil, mas só sendo você mesmo, ao passo de se achar dentro disso, já garante algo menos vazio.
Por mais que você pague algum preço por isso, não ficará com saldo devedor pra você.

Hoje, tudo muito confuso.
Mas do jeito que é necessário e que é real, do jeito que, anormal, somos.
E do jeito que devemos adorar ser,
porque quando a dúvida e a confusão acabar,
o caos estará apenas começando...

Portanto,
deixe a liberdade guiar sua felicidade
e isso só vai acontecer quando você optar por isso.

Deixo minha mensagem (otimista, por sinal) de boas mudanças!!!
Bom fim de ano...

Listening d*_*b Don't Get Me Wrong / Pretenders

Friday, November 03, 2006

Sim ou não.

Sempre se acha a saída mesmo que pela porta dos fundos.
Da agressividade da defesa, a calmaria da sensibilidade.
Do ponto mais vago ao ponto mais objetivo.
Tudo em meros segundos.
O que parecia um eterno filme imaginário se torna o real.

Ou se acha ou se ESCONDE.
No par ou ÍMPAR,
no ganha ou PERDE,
no amor ou na DOR,
na vida ou na MORTE.
Seria dramático, mas é mais real.


Melhor ser pragmático e cético.
Melhor correr antes que se esparrame sobre si mesmo, que se derreta em lava, vire fogo.

Saia pela porta correndo antes,
que lá fora você ACHA o PAR, GANHA o AMOR e curte a VIDA.
Seria mentira, mas é opcional.

Listening d*_*b Someday Soon / Doves

Monday, September 11, 2006

Elos.


A origem é bem mais inconsistente do que se imagina.
Pedaços de matéria que se unem, no início, superficialmente.
E o tempo vai realizando novas e mais fortes conexões...
Seres que pensam, as vezes, não tão independentes quanto imaginam.

Os confetes caem enrolados em fios que enlaçam os fantoches do circo.

Se sua imaginação gosta de confusões, como a minha, "go ahead & have fun!"...

Isso é apenas o vento querendo bater nas idéias pra espalhar os benditos confetes ou pra buscar fundamento para elos que nascem pelo simples fato da vontade de conhecer.

Mesmo quando se teme.
Mesmo quando se sabe o que sonha ou mesmo quando não se imagina onde o sonho chegará.
Vivendo nessa bolha: frágil, viajante, bela e misteriosa.
Mesmo sabendo do que ela é feita.
De repente coisas simples tomam grandes proporções e
simplesmente acontecem e são!

E se um dia a bolha estourar e você acordar do sonho,
saberá que tudo valeu quando ver que os confetes ainda rodeiam seus pés para um novo carnaval.

Listening d*_*b Names/Cat Power

Saturday, July 29, 2006

Somente cores...

Veremos com quais cores podemos pintar a vida!
As vezes a monocromia parece tão melhor definida.
Porque ela contrasta só o que talvez interessa naquela figura. Fica mais bonito ao seu olhar.
Basta saber se mais verdadeiro.
Talvez seja porque ela realce somente o queremos ver.
A verdade... Será mesmo???

As palavras são somente símbolos que tentam definir coisas que sentimos, discordo da significância de algumas.

Assim, as cores se ausentam, e as dúvidas diminuem.
Mas e a graça do colorido das borboletas, pra onde vai?
Saindo dessa questão introdutória, porque viagens prévias das idéias é uma constante do que se passa nesses devaneios, depois de um tempo, você cresce, e a visão se amplia no preto e branco.
Poucos e raros são aqueles que conseguem ver além. As pessoas passam a viver instintivamente em sua grande parte.
O colorido das borboletas vai se tornando mais irreal em certas asas, em certos ângulos do seu vôo.
As idéias querem explicar tudo pretenciosamente, mesmo diante da impossibilidade.

Esquecemos que as cores vem e também assumem outras formas, desvendam outros traços, exigem mais especificidade da visão, mais paciência da convivência, menos egoísmo da razão.
As dúvidas dos contornos da figura aumentam, mas a vida, também faz o mesmo.

E a criança vem à tona, pra mostrar que o que vivem tem bem mais verdade.
Porque elas somente o fazem e não questionam o colorido das coisas, o colorido da vida.

No final, a diferença da graça da borboleta esta nas cores que vemos nela.
Mas... Crescemos e ver o colorido já não é o bastante.

Listening d*_*b Dois Barcos / Los Hermanos

Tuesday, July 11, 2006

Seja uma mosca branca.

Ser melhor?!
Porque não o faz assim quando sabes?

Isso é uma bobagem, seremos "epicuristas" (vivendo dos momentos).
Curtos, porém, memoráveis momentos (eu já havia relatado algo do tipo antes... pff! num lembro!).
De que adianta, viver 300 anos sem viver.

A cerveja na mesa, a fumaça pelas laterais de um ar diferente,
a conversa em pensamentos enquanto tudo acontece e você permanece estático.
Não importa.
Nosso melhor, muitas vezes, fica no baú da inquietude.
Se não podemos mostrar quem somos pelo que fazemos,
que seja pelo que gostamos.

Coisas de quem fica atento no comportamento moralista e/ou patético das pessoas, atento na carranca daquele amigo que dá um sorriso amarelo quando percebe que tá sendo observado e está sozinho.
Todo mundo tem isso.
Solidão.
Aquela hora de: "- O que eu faço agora?! "
Pára, pensa, analisa...
Na maioria das vezes a última coisa que quer é parar, de fato.
Coça a cabeça, pede mais uma, cruza as pernas, canta uma música, vai ao banheiro.
Nem acho muito difícil falar dela.
Quem não sabe viver consigo,
não sabe apreciar o mistério das coisas, das próprias descobertas, do próprio universo.
O que você consegue apreciar e oferecer pra você nesses segundos intermináveis quando ela vem sem ser convidada???
Nã, nã, nã, nã, nã!
Não vale tortura e nem drogas (agora quero ver..eheheh...).
Eu arriscaria:
* Sair correndo pra casa da amiga;
* Realmente parar e deixar que Ela fuja por osmose;
* Simplesmente usar a razão e fazer desse momento algo de útil pra vida.
Tá!!! O último chute, provavelmente, é o mais óbvio, o mais bonito e o mais inteligente.
Não. Não tô chamando ninguém de idiota (hummm...Nem quero entrar nessa questão).
Mas tem gente que nunca prestou atenção nisso.
Tá sozinho e fica moscando (sim, isso também é válido, mas péra lá... Só isso??? Vou ter que voltar no primeiro parágrafo do post???).
É claro que, longe de mim "evoluir" a raça humana nos seus momentos solitários só por causa de uma frase de um blog. Até porque muita coisa lida hoje, amanhã já é substituída pela fofoca do Superpop, pela piada no Jô Soares ou pelo último capítulo de Páginas da Vida.

Nossa, credo, isso aqui tá muito "auto-ajuda" de quinta.
É... Ficar muito tempo sozinha pode dar nisso também: usar a razão pros outros...

Ah... Não ando conseguindo postar imagens nessa "encrenca", portanto vou deixar uma home aqui dessa pintora autodidata delicada e ótima que descobri pelas "navegadas" da vida:

.: Nicoletta Tomas Caravia :.


Listening d*_*b Editors / Munich

Tuesday, July 04, 2006

Ao pé da valsa, duas questões.

Quanto tempo leva pra gente resolver por simples caminhos?
Todo mundo dançando salsa, pensando dançar bossa nova.
Ninguém tá prestando atenção no ritmo e põe apenas a melhor roupa pra arriscar os passos pisando no pé do outro ao som de "Valsa das Flores" de Tchaïkovsky (que têm uma bela história por sinal).
As pessoas se revelam diante dos estranhos do baile.
Não! A semelhança não é coinscidência. É fato real diariamente observado mesmo.
(...)
Levianamente, o mundo de mentiras rodeia essa garota ao som do piano,
que acha que pisa em ovos quando tem as respostas na palma da mão.
Fecha os olhos porque não quer ver, e se vê, não crê no que falam, porque no fim das contas ela não dá muita importância.
Seria simples se fosse fácil (tá reduntante, mas só pra explicar).

Duas vertentes entre o que é e o que sente.
O paradoxo eterno e clichê entre viver sobre a razão versus a emoção,
presente a todo instante à pele fria.
Até que ponto a gente tem controle?
E até hoje, quando toda essa coisa "óbvia" nos fez perceber que daí podemos obter respostas para as equações matemáticas da vida?????
Ambos (razão e emoção), condições em que acreditamos de acordo com os nossos interesses.
Ah, o Sr.Interesse! Esse é o bicão! Tá envolvido em todas!ehehe.
Quando as relações não tiverem mais esse fim, seremos sim os famosos "alienígenas".
(...)
Cada dia mais as relações e ações das pessoas se definem basicamente nesses dois conflitos de sentir. Horas mais um, horas mais outro.
Preste atenção que você vai concordar comigo (se você também for mais um anormal) .
Eles são os verdadeiros manipuladores.
São cruéis, porque não permitem escolha na maioria das vezes.
São belos porque explicam o ser humano.
E quando você começar a usar isso a seu favor e conseguir resolver suas coisas...
Parabéns... Você evoluiu e será o contemplado a ser mais feliz. O que lhe parecia cruel vai começar a te dar chances de escolher e as belas explicações vão começar a fazer mais sentido ainda.
Mas daí eu serei obrigada a voltar ao meu post anterior e citar que ainda não acredito nessa evolução.
O resto dos adjetivos individuais são só o colorido a mais implantado no DNA, necessário pra diferenciação. Vem com a vida...
Parece óbvio??? Sei lá!
Conversa de doido que tenta abrir os olhos da menina que esquece o dia de ontem e almeja o amanhã dançando no baile.

Papo inútil pra quem não enxerga e incômodo para quem quer ver além da proposta.
Sugestão: Vá assistir A Bela e a Fera ou a Dama e o Vagabundo se quiser esquecer o que eu falei. Ou então, continue pensando que a vida é um desenho de final feliz que você vai longe.
(isto é, se ali na esquina for longe o bastante pra você).

Listening d*_*b Paranoid Android - Radiohead
(Eu simplesmente endoido com essa música, deu pra perceber..eheeh)

Thursday, June 29, 2006

A constante inconstância.

Muito bom quando se tem tempo pra ouvir um som e idealizar as coisas.
Brigo com o relógio nos últimos dias.
Quero fazer tudo e acabo me perdendo,
achando que amanhã posso não ter resultado nenhum.

É bom quando se assiste "O Sol de Cada Manhã" (para muitos sem sentido) de Gore Verbinski e atuação de Nicolas Cage e consegue-se aproveitar a idéia central da eterna frustração do ser humano, mesmo que seja difícil ter que acreditar que existem coisas que não mudarão, mas nem por isso não conviveremos com elas (isso também serve para pessoas e não só coisas, como preferir). Alias, é um mal necessário a constante adaptação da espécie (pena eu ainda não ter segurança em escrever: a constante evolução da espécie; sendo eu passível de mudança de idéia mais adiante, quem sabe, evolução é uma palavra ainda forte pro contexto...enfim...eheheh).

Folheando o caderninho aqui e mudando de assunto...
Li uma crônica na Bravo essa semana (na última edição), pena que pelo site não dá pra acessar os textos finais da revista (há não ser que tenha mais sucesso em "fuçar" que eu), que falava sobre filosofia e futebol que achei bacana, deixo a sugestão da leitura pra quem quiser matar a curiosidade...eheheh...(tá, fui desagradável agora).
Mas assim que eu conseguir o texto, deixo o link....


Por fim, hoje não tô afim de pensar.
Fui consumida o suficiente para me dar esse luxo.

Listening d*_*b Mardy Bum / Arctic Monkeys

Saturday, June 24, 2006

Sem controle.


Ela chega e a maré não está boa.
Ela se senta sobre a areia e o vento bate até ela se irritar.
Como se nada pudesse caminhar em ordem e simultaneamente.
Ela chora porque sente, fica feliz porque realiza e as vezes tem sorte. Ou quando não tem sorte, apenas sabe que ainda tem palavras.
Mas sabe que não consegue explicar nada e inconscientemente ainda tenta.
Aquele sol na cara forte parece não ter mais o poder de prever o futuro, mas ela vai continuar vivendo o que vive, acreditando nele, mesmo que chova.
Mesmo que na verdade ela tenha aflição em sentir coisas que não pode controlar.

Listening d*_*b Narc / Interpol

Sunday, June 18, 2006

Não precisa de muito. Só de uma caneca de leite.


Acho que tô meio viciada nesses jogos da Copa.
Que particularmente ficam bem mais divertidos quando comentados por seus amigos mais criativos. Quando a Coréia e os Lee's da vida jogam você passa a não se prender em misturar Japão e China ao mesmo tempo... Enfim, deixa pra lá...
Tem coisa que não dá pra explicar muito, assim como não se explica como um ser humano vai conseguir dormir fazendo a bola do jogo de travesseiro depois de fazer um gol com 1 minuto e 46 segundos de partida...rs! (É, apesar que mesmo na tentativa ele teve que devolver a bola pra FIFA, considerando-se também que deve ser bem mais confortável o adereço de pena de ganso que os jogadores descansam suas cabeças milionárias... Virou Brasil mesmo...eheheh).

Nossa,
6 dias passaram e a gente vai percebendo que quanto mais se tenta explicar, menos se entende merda, ops, coisa nenhuma.
Se alguém tivesse vendo eu tomar essa caneca de Toddy (que é bem melhor que Nescau e não, não estou ganhando para a propaganda) talvez também quizesse tomar comigo, porque a grande maioria sabe bem o que eu tô falando depois desses belos 6 dias.

Entre jogos (mais uma vez eu falando neles comprovando minha suspeita...eheh) e bandeirinhas de festa junina penduradas desordenadamente (verde e amarela, claro!) o povo se diverte pulando e fazendo bigode de lápis de olho, tentando esquecer os problemas, vivendo aqueles poucos segundos divertidos de aparente paz, quando olha a cooooooooobra ou a ponte quebrooooooou.

Do que vale a vida senão desses momentos...
(que frase mais clichê essa, porém, comprovada empiricamente).

Até porque, pra certas coisas é melhor deixar a teoria no criado mudo.

Listening d*_*b The Drugs Don't Work / The Verve

Friday, June 16, 2006

Na dúvida, não pense!

Gosto de dias cinzas, porque eles começam com cara de nada, deixam a janela sem brilho, mas surpreendem quando manchas azuais lá longe começam a aparecer!

Também tem aqueles dias que saio atrasada e vejo na avenida aquele sol com energia otimista refletindo no retrovisor.

Parece que eu até sei como o dia vai terminar nessas duas possibilidades. (Claro, sem a pretensão de ter certeza).
Whatever...

Essa noite nem pareceu que eu estava capotada entre pêlos (não, não era um tipo Tony Ramos dormindo de conchinha comigo...) do cobertor, porque o frio me acordou algumas vezes entre pensamentos satisfeitos, porém, duvidosos entre uma insônia narcótica que não quis me permitir desfrutar do abraço do meu travesseiro até as 4 da manhã.

Quantas vezes você já ignorou por não querer ver o que já é?

Não pense a respeito (sugestão...ehehe), porque não vai adiantar muito. Você não vai conseguir mudar muita coisa agora.

Hum,
falta de alguém que comia pipoca no sofá quando passava Copa da UEFA ou jogo do Palmeiras e Guarani, tomando aquela dose de wisky com gelo feito de água de côco (bons tempos).

Listening d*_*b Help Me / Stereophonics

Thursday, June 15, 2006

Dá licença... Entrei!

Banho, coca-cola, tv ligada em jogo (Suécia X Paraguai... tá "brigada" a coisa), pc na minha frente, música.
Não necessariamente as coisas nessa ordem, comecei a criar isso aqui.
Bem naquelas: "Vontades que vem do nada"...
Como andam vindo minhas idéias.

Sem me preocupar quero poder escrever nesse espaço.
Mesmo que em meias palavras, mesmo que ridiculamente pra uns.
Quem sabe fazer disso algo útil e se assim não for, descarregar aqui as indagações ou os surtos, como mais um ser humano ritmado pela loucura da vida (nada exclusivo).

Pra começar já tá de bom tamanho pra mim (pois nem sei se tenho vocação).
Tentarei!
Otimista que (pela falta de tempo ou impaciência) este "caderninho" não seja mais uma coisa inacabada, pela metade ou futuramente abandonada.

Listening d*_*b Doctor Robert /The Beatles

Linha bamba

Respirar para inspirar e esperar. Em um suspiro me reviro no tempo. Daquilo que poderia ser, mas sei que não devo. Será que espero? Ou me de...